Sunday, August 14, 2011

Burros e Cavalos

Não quero que este post tenha um tom de reclamação, é apenas uma constatação de fatos. Alguns fatos utilizados mais para o final do texto estão sem fonte mesmo pois não quero uma argumentação tão pesada (e claro, porque sou preguiçoso).

Estava voltando para casa de carona, numa estrada de pista simples, mão dupla. A estrada não é iluminada; alguns anos atrás, era apenas uma estrada de terra.

Ao passar por um trecho, notei um cavalo no "acostamento" da pista (na verdade é só um monte de mato). O cavalo era escuro, o ambiente era escuro, e só fui vê-lo a uns 5 metros de distância (a motorista também não viu muito bem). Mesmo considerado que o cavalo estava fora da pista, onde a iluminação do carro não atinge muito bem, a distância para parar antes de algum acidente seria bem reduzida.

Obviamente, cavalo avistado, voltamos para checar se não era uma alucinação ou nada do gênero, e eis que vemos não um, não dois, mas três cavalos escuros no escuro! E todos soltos, passeando ao redor da pista. E ao lado, tínhamos uma saída da cidade, onde carros ganham velocidade. Mas ali a iluminação é bem melhor.

Cumprindo o dever cívico, tentei ligar para a polícia, 190. Caiu na Polícia Militar de Sorocaba, que falou para eu ligar na Guarda Municipal (199).

Tento ligar para 199, a chamada não é concluída.

Tentei então ligar para 911. Sim, este número funciona no Brasil também. Agora vem a melhor parte da piada: "Para atendimento de emergência... E blá blá blá ... digite 2 ...". Não sei onde caiu a ligação, mas certamente foi em algum lugar com pessoas com um baita senso de humor.

Estupefato, pois eu poderia estar morrendo, liguei para 193. E aí acho que quem falhou foi a rede de telefonia móvel. O telefone passou a se comportar como quando o sinal fica intermitente. A área é bem complicada mesmo, pelo menos com a operadora que uso.

Pego o celular da motorista, e tento ligar para os bombeiros novamente. Desta vez consigo falar e passar as informações. Foram cerca de três minutos, em que um cavalo poderia ter entrado na pista e causado algo bem feio. E espero que menos tempo para a chegada dos bombeiros.

Fiquei abismado com a complicação para conseguir falar com um atendimento de emergência. Fosse algo terrivelmente urgente, o resultado poderia não ter sido bom. E a complicação de vários números, um para cada coisa (inclusive um para tirar sarro da sua cara), só torna a situação ainda mais estranha.

Qual seria o custo de unificar todos os atendimentos de emergências, acidentes, crimes e tudo mais em um número único? Será que não vale a pena?

Sobre os cavalos soltos, andei lendo por aí e parece que o máximo que o dono leva é uma multa (bem barata ainda). Há casos em que donos de cachorros são condenados por tentativa de homicídio quando seus totós se exasperam. Não parece muito distante eticamente soltar um cavalo na pista ou soltar um cachorro adestrado para o mal nas ruas. O estrago é o mesmo, senão pior no caso dos cavalos.

E por fim, operadoras de telefonia celular ajudariam se investissem um pouco mais em cobertura de sinal.

Tuesday, May 25, 2010

Renovando a angústia

Uma versão melhorada e atualizada da calculadorazinha já está disponível. As novidades são:
  • Uma linguagem minúscula (muito mesmo) é usada para descrever o cálculo das notas
  • Erros são informados de forma amigável
  • Matérias do terceiro semestre da turma de 2009 do BCC da UFSCar de Sorocaba :)
  • Ah, e outras coisas aí...
Quem quiser a inclusão de alguma matéria, basta avisar.

Monday, January 25, 2010

Angústia

Quando começaram as férias, fui aprender um pouco mais de JavaScript e desenvolvi uma pequena calculadora, que permite simular cálculos de médias. Pena que já era tarde, pois não haviam mais médias para calcular!
Agora o ano letivo está para voltar, e eu descobri um jeito de colocá-la no ar: neste blog :) O link está no painel à direita.

Ela tem uma interface simples e permite visualizar vários cenários possíveis, bastando arrastar o botão dos sliders ou digitar no lugar onde aparece a nota.
As expressões usadas para mostrar a interface com os componentes das notas também são bastante flexíveis.
Espero que a interface seja auto-explicativa. Para os que quiserem um pouco mais, há o botão de ajuda embaixo, que ensina como escrever na sintaxe que ela entende.

Para quem for do curso de ciência da computação da UFSCar de Sorocaba, a calculadora será mantida atualizada, pois eu estou nesse curso. As matérias são do semestre passado, apenas em caráter ilustrativo, e assim que começar o semestre as novas definições serão colocadas.
Se alguém mais estiver interessado, é só falar comigo que eu incluirei novos cursos e matérias. Ainda há muitas melhorias a fazer, mas elas virão ao longo dos semestres, e sugestões também são bem-vindas.

Para os curiosos, o nome significa "angústia" em algumas línguas germânicas (como inglês e alemão, entre outras), e foi escolhido em homenagem à grande aflição que paira sobre as mentes dos alunos nos finais de semestre.

Sunday, October 11, 2009

42

Alguns devem ter ouvido falar de Wolfram|Alpha, uma espécie de engine de respostas. Não é como o Google, faz coisas bem diferentes. Ele se propõe a responder perguntas com base em informações estruturadas, e não uma listona de coisas relevantes, como o Google.

Estudando, descobri uma excelente utilidade para ele: resolver as dúvidas cruéis de Cálculo II, envolvendo limites, sequências e séries. Digo dúvidas cruéis não porque sejam realmente cruéis, mas porque não nos dão a resposta para checar... Aliás:

Interlúdio para reclamação
Por qual triste razão os livros e professores de faculdade quase nunca dão as respostas? E quando dão, são só algumas. Eu, como auto-didata, sofro com isso. Preciso fazer exercícios para aprender, e para isso, preciso saber se a resposta está correta! Sempre foi assim que aprendi, e agora preciso ficar procurando as respostas como se fosse ouro. Felizmente agora encontrei uma mina (de ouro)...

Voltando...
Ele responde perguntas de tantos ramos de exatas e não-tão-exatas que chega a causar espanto.
É matemática, lógica, química, física, estatística, climatologia, astronomia, linguística... Calcula limites, resolve inequações, avalia expressões lógicas, compara elementos químicos, mostra rankings, converte valores... Bom, já deu pra entender. Há uma lista de exemplos bem completa no site.
Claro que existem dezenas de outros sites que fazem as mesmas coisas, mas acho que nenhum outro une tantas áreas diferentes num só lugar.

Jovem, se você é estudante, seja para vestibular, seja depois de ter passado no vestibular, ou muito antes disso tudo, Wolfram|Alpha é um grande amigo. É só aprender a notação, que é mostrada nos exemplos e ser feliz.

Histórias de busão

Velho e jovem conversam. Velho diz:

- E você viu que eles conseguiram arrumar a cegueira de um homem lá, que nunca enxergou na vida?
- Não...
- Então, eles implantaram uma microcâmera atrás do nervo óptico do rapaz, e agora ele não consegue ver cores assim, mas consegue ver vultos e tudo mais. E estão treinando ele agora, pra ele reconhecer as coisas, ensinando o que é um muro, já que ele nunca viu um...
- Interessante...
- E tudo isso eles só conseguiram foi por causa de dois moleques de quatorze anos!
- Não, não é possível!
- Foi sim, os dois fizeram uma microcâmera pra poder colocar no fio de cabelo e passar as informações durante o vestibular!
- Mas como? Se eles são tão inteligentes assim nem precisavam colar!

Silêncio de 2s devido a argumento destruidor
- Daí o FBI pegou eles e eles tiveram que passar a tecnologia!
- ...

Tentei descrever o diálogo com a maior veracidade o possível. Foi uma conversa bem nessas linhas, e o jovem não parecia muito animado, ele já teve que aturar esse tipo de papo antes. Como é possível ser tão crédulo assim?

Wednesday, August 12, 2009

?

Pequenas questões idiotas ou duvidosas que não valem um post completo
  • Já notaram o crescente número de clipes de músicas com cenas que parecem simular orgias? Digo, uma dúzia de atores com roupa, mas pouca, e se esfregando em um sofá, sugerindo movimentos. Preciso de provas pra isso ou todo mundo já viu? Bom, aposto que qualquer um dos milhões de leitores desse blog já viu pelo menos uns três assim num passado recente.
  • Não é incrível ver emissoras de TV e empresas de mídia em geral se digladiando?
  • Será que o Twitter vai sobreviver? Daqui a dois anos, vai continuar tendo todo esse status e atenção? Bom, não sou especialista, mas já notaram que esses serviços que geram muito hype repentino tendem a sumir mais rápido do que apareceram? Minha curta memória só lembra do Second Life...

    É tanto hype que basta dar um CTRL+F na página principal de sites de notícias e contar a quantidade de ocorrências de twitter e suas variações para se surpreender. 
Meu chute é que até o meio do ano que vem o Twitter vai estar na vala dos esquecidos, mas como eu disse num post anterior, tentar prever futuro de tecnologia é pedir para errar. Vamos ver se esse post voltará para puxar meu pé enquanto durmo.
  • Como seriam as notícias se além das mortes por gripe suína, as mortes por gripe comum fossem divulgadas? "1300 morrem esta semana"?

Friday, August 7, 2009

Brave New World

(Brave New World (Admirável Mundo Novo), por Aldous Huxley, publicado em 1932: lá vou eu escrever resenha desse super lançamento de quase 80 anos atrás.)

Como pode alguém escrever um livro entre os anos 20 e 30, e ainda assim acertar com tanta precisão o futuro? Não é exatamente um livro futurista, nem de ficção científica, ou apenas de sátira social, mas se encaixaria nessas prateleiras. É um livro bizarro, porque apenas mudando os nomes, descreve boa parte da nossa realidade. Mas como disse, o livro foi escrito antes dessa "nossa realidade" existir, ou pelo menos antes de ela estar sólida. Considero aqui como realidade o mundo após o final da Segunda Guerra, com todo o desenvolvimento tecnológico, o padrão de vida de primeiro mundo se espalhando, a explosão dos meios de comunicação (televisão e internet, principalmente) e todas as coisinhas que derivaram dessas mudanças.

O livro conta a história da humanidade durante a era de "Ford". Sim, o Ford dos carros, que estabeleceu as linhas de produção e ajudou na massificação do consumo. Alguém aí já leu 1984, ou viu o filme? Big Brother da TV não conta! 1984 está para o comunismo como Brave New World está para o capitalismo.

Na parte social, a previsão se mostrou bem correta, não sei se é por causa daquela máxima de que pessoas não mudam(1), e então qualquer bom observador vai conseguir prever o futuro do homem e da sociedade, já que esse futuro será o mesmo que o presente. Mas não me parece ser o caso, já que... bom, que leia o livro quem quiser, senão começarei a encher este post de spoilers.
Em suma, o autor previu um mundo de consumismo e futilidades, controlado por uma elite que manipula a mídia e as outras instituições, de modo que não haja dor, amor real, medo, ou qualquer outra forma de sofrimento (sim, pode incluir amor nisso também, e o livro explica melhor). A religião é trocada por um culto louco a Ford (que em português dá um efeito cômico especial, pois variações da palavra... bom, vocês sabem) e a ciência e as artes são esmagadas pela futilidade, e não pela censura. As pessoas vivem alegres, alheias e alcoolizadas, e qualquer desvio do padrão é visto como errado ou desnecessário. Ia escrever embriagadas no lugar de alcoolizadas, mas essa aliteração (ha!) ficou tão bonitinha que deixei assim mesmo.

O livro peca um pouco nas previsões tecnológicas: helicópteros voando por aí como carros (mas pelo menos não são carros voadores), o fato de ter que ir pra algum lugar como os correios para se comunicar rapidamente, ou a conceito de ensinamentos "hipnopédicos" (durante o sono). Erra principalmente ao retratar a reprodução literalmente in vitro. Se o autor soubesse o quanto a reprodução descontrolada ajudaria a moldar o resto do cenário do livro de forma mais próxima à realidade...
Mas são erros perdoáveis. Afinal, imaginar tecnologia do futuro é pedir para errar, ninguém mandou tentar. Apesar disso, o próprio autor afirmou no prefácio (escrito muitos anos depois) que a estória não é sobre a tecnologia em si, mas as suas consequências na vida humana.
Mas ainda assim, transformando foguetes em jatos comerciais, ensinamentos hipnopédicos por TV e música sintética em boa parte do que ouvimos hoje, fica tudo bem plausível. E tem o soma também, que é o equivalente do álcool talvez, mas sem os vômitos. E o ensinamento que diz que todo mundo é de todos, que não só tem uma assustadora semelhança com os versos de uma conhecida música brasileira, mas também serve para descrever muito do que se vê por aí...

Muitas vezes os "civilizados" acabaram por me lembrar da nossa mundo de pessoas quietinhas, controladas, bem amamentadas, propensas a desistir diante de dificuldades, e todo o resto. E não vou ser cínico de não me incluir nessa realidade também. Se tudo isso é normal e passageiro? Não sei...
Mas que o livro assusta, por parecer tão próximo, assusta.

(1) "People don't change"
-- Dr. House
Fiz isso por bobeira. O livro (pelo menos minha edição) é lotado de frases ditas pelo selvagem e detalhadas no rodapé, que remetem, principamente, a Shakespeare. Enche o saco, mas é legal.

Friday, July 17, 2009

Aporcalipse

Está realmente cômico assistir telejornais nestes dias que vivemos.
A razão é óbvia, porque basta ligar a TV e esperar um pouco que logo aparece o desespero em notícia: a gripe suína.
Ninguém parece lembrar que a gripe comum normalmente mata pessoas aos montes, e nem por isso o mundo tem estado em pânico. Se isso não é razão suficiente para um facepalm, temos recomendações de higiene, tais como:
  • Lavar bem as mãos, e não fingir que está molhando a ponta dos dedos *;
  • Sempre que for espirrar, tampar a cara com alguma coisa que não a própria mão;
  • Evitar apertos de mãos e abraços;
  • Evitar aglomerações abafadas;
É incrível ver o mundo com TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo, ou OCD em inglês).
Essas são recomendações que eu sigo normalmente, porque tenho TOC e porque não sou porco. Aliás, os porcos estão fazendo as pessoas menos porcas! E sim, eu sei que não são os porcos, mas me deixem ser feliz com meu trocadilho idiota...
Estou só esperando pra ver aquelas pessoas que riem dos meus cuidados com higiene seguindo essas recomendações básicas.

Update: já encheu o saco mesmo! Quero a crise econômica de volta JÁ! Pelo menos eram recomendações de como lidar com o dinheiro, e não como higienizar os vãos do dedo com álcool gel...

* Aliás, isso merecia um post, mas vai na forma de um adendo mesmo. É só entrar em qualquer banheiro masculino e ver como muitos homens lavam a mão: abrem a torneira, molham a ponta do dedo, sacodem as mãos como se tivessem sido mergulhadas na água, e pronto. E mais um protesto: quem é que desenhas as pias? Por que a maioria delas tem que ser tão baixas?

Saturday, July 11, 2009

Ressurreição

Final de semestre na faculdade + falta de computador = blog esquecido

E finalmente entendo aqueles inúmeros blogs que dizem: "Final de semestre, tenho tanta coisa pra fazer que não dá nem pra pensar em internet!!!". É tudo verdade.

Em breve, posts novos. Ou não.

Saturday, May 2, 2009

Por quê?

Outro dia, assistindo um documentário sobre filosofia, mais especificamente sobre Sócrates, vi que ele fazia o mesmo que eu adoro fazer com pessoas ao meu redor: ficar perguntando os porquês de tudo.

Segundo o documentário, Sócrates era mal visto por aí (bom, por Atenas a uns 2000 anos atrás) por causa desse mesmo comportamento. Experimente fazer isso também: chegue para sua mãe e pergunte: "Mãe, por que você trabalha?", ou então, "Mãe, o que é felicidade?" mas não pare por aí. Vá perguntando os porquês e mais porquês, sem parar.

O objetivo é a pessoa mandar você ir à merda. Mas é isso mesmo que vai acontecer. Algumas pessoas vão rir e falar que não sabem, enquanto as mais esquentadinhas farão o que eu disse acima.

O curioso é que ninguém sabe os porquês. Ninguém sabe porque está vivo, porque faz o que faz nem porque tudo é o que é. Os que dizem que sabem geralmente colocam na explicação algum deus, trezentos deuses, um deus e dois cachorros ou um pé de jaboticaba sagrado, mas nada disso parece ajudar a responder logicamente aos porquês mais profundos.

Abaixo, vou simular um diálogo desse tipo com um leitor desse blog (se é que existe tal ser):
- Por que você está lendo esse blog?
- Porque não tenho nada pra fazer.
- Por quê?
- Por que eu saí do trabalho/faculdade e estou descansando.
- Por quê?
- Porque eu quero recuperar as energias pra trabalhar de novo amanhã.
- Para que? [Note que o "por que" foi trocado por um "para que" similar]
- Pra ganhar dinheiro.
- Para quê?
- Pra ter as coisas que eu quero e ser independente.
- Por quê?
- Porque eu acho legal... [interlocutor com cara de saco cheio]
- Por quê?
- Ah, sei lá, eu não quero depender dos meus pais.
- Por quê?
- Por que eu já tenho 20 anos...
- Por quê?
- Como assim?
- Por que você tem 20 anos?
- Porque eu estou vivo! [interlocutor com cara de confuso]
- Por quê?
- Porque meus pais quiserem me ter. [hehehe, não acharam que ia passar sem uma cacofonia barata né?]
- Por quê?
- Ah, sei lá, porque eles quiseram ter um herdeiro...
- Por quê?
- Ah, pra passar a vida adiante, poder criar uma criança, sentirem-se parte do círculo da vida...
- Pra que?
- Oras, porque é assim que as pessoas são!
- Por quê?
- Por que sim!
- Ah, mas por que elas são assim?
- Por que sim!
- Por que sim não é resposta...
- AH, VÁ À MERDA!
- ROTFLMAO LOL ROFL
É importante não perder a calma em nenhum momento, afinal é a outra pessoa que tem que perder a calma.
Isso não é bem o que o documentário fala que Sócrates fazia. Diz-se que ele fazia questões pras pessoas na rua tentando fazer com que elas chegassem a conclusões verdadeiras e não ilusões vendidas por uma maioria.
Mas acho que esse tipo de diálogo dos porquês acima também se encaixa nesse molde, e mesmo que não faça alguém mudar suas convicções, pelo menos deixa a pessoa pensando por 2 minutos, o que pra algumas pessoas já é pensar um monte.

Experimentem, façam isso com mães, que são mais dóceis com a gente e não vão guardar rancor.
Só não exagerem muito nisso. Com Sócrates não terminou bem.
Coloquem o resultado nos comments e respondam à maravilhosa enquete sem propósito e sem sentido, ao lado.

Agora, o menor diálogo de porquê de todos:
- Língua portuguesa, por que tantos tipos de porquê???
- [Silêncio]